quinta-feira, 5 de abril de 2012

Uma caipira em Paris

Ernest Hemingway tinha razao... Paris eh uma festa!

Nem o jet lag me derrubou, e olha que sao cinco horas de fuso. Fomos passear pela cidade e estamos pensando seriamente em nunca mais sair daqui, porque parece que encontramos nosso lugar no mundo, embora eu seja uma caipira assumida la das Minas Gerais. (Ainda bem que meu co-piloto tem muitas horas de voo, conhece tudo e resolve qualquer parada, porque eu so consigo ficar de boca aberta diante de tanta beleza: tudo eh lindo.

Nao sei onde estao os franceses mal-humorados e que se recusam a falar ingles com os turistas...ate agora tivemos sorte e so pedimos informacoes aos que estao de bem com a vida.

E os doces? Olha, para quem gosta de doces, Paris eh realmente a festa ideal! E para quem gosta de arquitetura, de moda e vitrines, de ver gente elegante, mulheres charmosas com suas echarpes e bicicletas... nao, Paris nao eh uma festa... Paris eh um sonho!



5 comentários:

  1. Fernanda,

    Curta todos os momentos ..... por que ????

    Paris c est Paris !!!!!! U la la !!!!!

    Felicidades,

    Gilda Bose

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  2. Mauro Pires de Amorim.
    Estive em Paris e outras localidades da França em 1999. Ainda era época do Franco Francês e apesar do Real estar um pouco menos cotado do que o Dólar, valia a pena em termos financeiros.
    Mesmo hoje em dia, viajar para a França vale a pena, uma vez que os hotéis francêses e em outros países europeus, apesar da crise e da cotação do Euro, estão mais baratos do que no Brasil. Pelo site booking.com é possível se ter uma grande variedade de ofertas e fazer a comparação em termos de destinos e hospedagens para diversos locais no mundo.
    Mas deixando de lado esse aspecto pragmático de planejamento, que embora seja importante, já não cabe mais no assunto, uma vez que o destino da viagem foi decidido.
    Realmente, Paris oferece todo o tipo de lazer e programação. Eu como não sou do tipo, nem nunca fui, desde mais jovem, de frequentar boates e discotecas, não conhecendo nenhuma, nem no Rio de Janeiro. Muito menos sou consumista contumaz, compulsivo, embora, tenha visitado a grande loja da FNAC, bem próxima à Gare Saint Lazare, onde adquirí alguns cds.
    Aliás, algo interessante, é que várias lojas e estabelecimentos francêses admitem a entrada de cães, inclusive a FNAC, pois lá estava na porta da loja, que possuí vários andares, as placas, tais quais placas de trânsito. Cães permitidos, tendo o desenho de um cão. Patins não, sendo mostrado com a tarja vermelha cruzando a diagonal da figura, do lado direito superior até o lado esquerdo inferior. Deve ser por causa das escadas rolantes entre os andares e pela maior velocidade de movimentação que os patins causam, evitando dessa forma algum acidente desagradável ou até trágico.
    A admissibilidade de cães de estimação e outros animais em vários locais na França, não é exclusivo para os cães-guia de deficientes visuais ou cães de trabalho. Certa vez, andando no metrô parisiense, no vagão em que eu estava, havia um senhor de pé, que não era deficiente visual, ao seu lado, sentadinho no piso do vagão, tranquilamente e educadamente, seu fiel parceiro canino Pastor-Alemão. Ao chegarem na estação desejada, o senhor falou para seu parceiro canino. "Nous allons". Este, prontamente levantou-se e ambos dirigiram-se à porta do vagão, desembarcando na estação logo em seguida, dirigindo-se para a escada de saída da estação, tal qual os demais passeiros. Visualizar essa cena alegrou-me e fez-me sorrir.
    Minhas preferências são por museus, exposições, parques, jardins, praças e monumentos. Locais que também me alegram e me fazem sorrir. Então já viu, fiz a festa em Paris, pois esses não faltam por aí!
    Felicidades e boas energias.

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  3. Alvíssaras...queriDanemann. Estou emocionado em ler este seu luminoso post e uma onda de felicidade invadiu-me. Nunca, antes, tivemos tanta e total afinidade. Desde já aproveite ao máximo cada segundo, posto que, segundo Clarice Lispector e (moi aussi)... "Paris é imediatamente Paris". Para o Caio Fernando, pisar o chão de Paris é pisar no coração do mundo. As pessas mais interessantes ou diferenciadas que conheço, sempre se apaixonam pela cidade luz, que considero mais que estrela: a vedete das cidades.

    Lembro que, da primeira vez que coloquei os "pezinhos-38" para fora do Patropi _em tempos d"antanho _foi exatamente para conhecê-la . Algo de muito intuitivo em mim dizia: tem de ir!!! Fiz um roteiro para conhecer alguns outros países também. Porém, como a vida tem vida própria e nos impõe suas vontades, muitas vezes, aconteceu de minha mula empacar. O plano de ficar somente cinco dias, estendeu-se para quinze. Se eu tivesse a suposta maturidade que possuo agora, teria ficado todo o tempo disponível somente lá.

    Sempre que sinto necessidade de "vazar" penso em Paris e acabo optando por outro destino (minha curiosidade sobre o belo, cultural ou artístico é enorme, ainda) Portanto tenho necessedade de conhecer outros destinos diferenciados.. Que sorte a sua coincidir com o mês de abril (foi pensado?), pois até o Ed Mota sabe que " Há um lugar para ser feliz
    Além de abril em Paris
    Outono, outono no Rio".

    Além de todas as maravilhas culturais e arquitetônicas da cidade (Hitler não teve a ousadia ou estupidez de bombarde-la tão boquiaberto ficou com sua evidente beleza), a educação do povo, o charme, o chic,o bom gosto, ah! o acordeon...o champanhe, o escargot, os crepes, enfim..e,apesar das necessárias imperfeições, pois onde gente houver problemas existirão...Paris é imbatível e insuperável. O Woody Allen também sabe disto.

    O detalhe é uma superior invenção destes gauleses que descobriram, sensatamente: Deus e o diabo.moram no detalhe. Os de alma mais sensísivel ou artística sabem que ele _sutilmente_ faz uma enooooorme diferença. Americanos do norte, por exmplo, desconsideram-no.

    Agora o detalhe que não aconteceu: cancelei_,por motivos alheios à minha vontade_ uma viagem com este sempre tocante destino e pasme: seria na primeira semana de abril. Li seu post e quae não cri...na sincronicidade.

    Por um instante, senti-me flanando pela avenue Montaigne, Foch, Place Vendôme, Place des Vosges, Champs Élisées e alhures, nesta cidade ímpar, comovente, e que é uma das minhas maiores paixões, supostmente desde os tempos de antes de eu nascer. Daí, imaginei a cena: sento-me no Cafe de Flore e qual não é meu espanto...deparo-me com alguém que suponho você...e confirmo a feliz hipótese....et voilà!
    Para não ficar dúvida: já tive até a alcunha de francês kkkkkkk.
    Desfrute e deleite-se, com a proteção de Deus, afinal, você está, merecidamente, no ´"ensaio" do suposto paraíso.
    Abraço apertado e beijo estalado.
    Marcos Lúcio

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  4. Mauro Pires de Amorim.
    Esquecí de te dar a dica.
    Na época em que estive na França (1999), haviam alguns produtos que ao serem adquiridos por turistas estrangeiros e justamente por isso, por ficarem temporariamente na França, levando posteriormente os produtos para fora da país, poderia-se pedir a devolução da "D-Tax", tributo embutido no preço de alguns produtos.
    Atualmente, com o Euro e a situação da União Européia, desconheço se a "D-Tax" ainda continua em vigor, bem como se houve alteração no seu alcance legal.
    Caso a "D-Tax" continue existindo e alcançando algo que você adquira, conforme havia na época em que aí estive, você tem que pedir na loja a declaração da "D-Tax", apresentando a nota de compra, para posteriormente fazer jús à devolução. Acredito que isso seja feito no aeroporto, quando do seu regresso ao Brasil. Portanto, tem-se que chegar mais cedo ao aeroporto, para além do procedimento de despacho de bagagem e "check-in", realizar tal procedimento.
    Somente fiquei sabendo disso, quando retornei ao Brasil, mas com havia adquirido somente cerca de uns 10 cds, mesmo com a incidência da "D-Tax", não foi nada significante meu prejuízo.
    Mas de qualquer forma, vale conferir. "Quem tem boca vai à Roma"(risos).
    Mais uma vez, sinceros desejos de felicidades e boas energias.

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  5. O mundo da cultura sabe exatamente quem é quem. Não se preocupe porque você está sendo serenamente observada por todos e por tudo nesta sua passagem por um lugar que foi feito para você, meio esvoaçante, melindrosa, curiosa,...

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