quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Histeria

O tempo não existe,

O que persiste é o vento:
Os nós  do meu cabelo,
Esta gordura nos meus óculos?

São desmazelo.
 

O dia não existe,

O que insiste é água:

Dôo nas barbatanas.

Desoriento.

 
As ilusões mundanas, sob a anágua,
O coração miúdo, sob o espartilho,

A castidade, santificada,

Sou eu no tempo.
 
 
Asfixiada.

 
Para me ver, preciso de binóculos.
 
(Fernanda Dannemann)
 

 

3 comentários:

Dicas para facilitar:
- Escreva seu nome e seu comentário;
- Selecione seu perfil:----> "anônimo";
- Clique em "Postar comentário";
Obrigada!!!!!